quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Tem algo sobre mim, que não entendo e estou fazendo terapia pra resolver essa questão.

A insegurança é uma das minhas principais inimigas.

Por que não consigo ser ou ter confiança mesmo em espaços seguros?

Por que me autossaboto tanto?

Por que sinto essas coisa e não confio no meu trabalho?

Por que não me acho competente?

Eu preciso ser exelente em tudo?

Ano que vem viro PJ (Pessoa Jurídica) e estou com medo de dar errado.

Medo é outro inimigo meu, parente da insegurança.

Estou com medo de como será meu futuro e o que me aguarda.


domingo, 24 de novembro de 2024

 Novembro quase acabando e eu nem tchum pra escrever nesse blog.

Então...



FELIZ 10 ANOS DESSE BLOG-DIÁRIO!

10 ANOS DE DESABAFO SEM FILTRO.

10 ANOS DE POSTAGENS SEM SENTIDO.

10 DE ANOTAÇÕES BREVES DO COTIDIANO!!!


Parabéns pra você que ainda lê esse chorume.


10 anos de mim mesma e o que será de mim nos próximos 10 anos?

Eu tinha pensado num texto mais elaborado, mas as palavras foram se perdendo durante a caminhada que fiz.

Espero conquistar minha casa própria e ter uma vidinha tranquila com meus gatos num quintalzão e casarão.

Estou fazendo planos para minha nova versão.

Daqui a pouco solto asminha metas para 2025!

Abração!

N


quinta-feira, 17 de outubro de 2024

 Essa pessoa quem vos escreve é uma pessoa renovada com as férias. Quem DIRIA QUE DESCANSAR PODERIA MELHORAR MEU ESTRESSE! Não é mesmo?

Nessas férias eu:

Viajei para uma ilha;

Fiz amigos da argentina e um de São Paulo;

Refleti sobre minhas ações, embora boa parte ela em relação a minha família ainda precise muito a melhorar;

Fiz um cursinho de escrita criativa (que foi bem legal poder ver o texto de uma outra forma além desabafo-trabalho);

Joguei com amigos;

Joguei sozinha;

Fui a aniversários;

Bati vários papos;

Fui bastante a praia;

Fiz prova;

E por fim dormi muito.


- que minha nova fase pós-férias seja boa e que eu tenha cabeça, para resolver os futuros pepinos que poderão vir com sabedoria e calma. Esse são os meus mais sinceros desejos!


Segue aqui alguns textos que fiz na oficina de escrita criativa:

Esse 1o exercício foi olhar uma foto e criar uma história por cima.

Consuelo & Leonor

Consuelo e Leonor se encontram num café depois de um longo tempo sem se ver,

Sentaram perto da janela, pediram suas bebidas. 

Consuelo notou sua amiga um pouco… diferente, mas colocou a culpa no tempo que estavam afastadas.

Pediram cada uma suas bebidas e começaram a "malhar a língua": quem casou com quem, quem se separou, quem morreu e o papo se estendeu. Quando  a prosa foi bruscamente interrompida por uma mulher que descobriu que estava sendo traída. 

Teve gritaria, agressão nos amantes até que o dono da cafeteria resolveu chamar a polícia.

Quando a polícia chegou, Leonor que já estava estranha, ficou branca e começou a suar. O nervosismo bateu a porta.

Resolveram sair da cafeteria e foram ao parque.

Consuelo com a pulga atrás da orelha resolve confrontar a amiga e Leonor sem muitos rodeios falou:

— Estou encrencada por causa de dívidas.

— Por Deus! Como assim? - A amiga sabia que ela era de família abastada e que até o seu marido também tinha boas condições.

— Eu comecei a jogar... O jogo do Gatinho.

— Oh céus!

— Começou inocente. Estava desocupada e queria me distrair com novas tecnologias, quando vi... perdi muito dinheiro das minhas contas.

— Mas você não consegue recuperar? E seu marido já sabe?

— Não. Mas se ele descobrir vai me matar, eu tenho certeza.

— Mas você buscou ajuda? Está vendo alguma solução?

— Bem, eu achava que conseguiria resolver sozinha. Então pedi ajuda para um rapaz, que em troca me pediu um serviço.

— Serviço?

— É...

As duas param de caminhar e se encaram.

Leonor começa a soletrar em voz muda:

CO-CA-Í-NA.

Consuelo arregala os olhos e faz negação com a cabeça.

Leonor mexe a cabeça positivamente.

— Onde está?

Ela aponta discretamente para sua nádega.

Aqui meus queridos, Consuelo que já estava em choque ficou muito mais perplexa.

Leonor, 71 anos, esposa, mãe, avó e amiga estava com cocaína em lugares que Deus nem se daria o trabalho de querer olhar.

Para acalmar a amiga, ela fala que o serviço já está terminando e que precisaria passar em um lugar para entregar os pacotinhos, que o problema já estaria resolvido.

— Bem... qual o lugar que você vai? Eu posso te acompanhar.

E ela deu o nome e as duas foram juntas ao local da entrega.

Nervosas com o lugar "distinto", sem antes ter nunca pisado e apenas visto hora ou outra num jornal da vida, pediram pra um olheiro ajudar a encontrar o senhor Pintassilgo. Chegando lá, muitos rapazes armados. Leonor quase soltou as drogas por ali mesmo.

Achando que já tinham terminado o serviço, o Pintassilgo fala que não acabou e que a entrega final em outro endereço.

As duas se entreolharam.

O segundo endereço era um local conhecido. Da alta sociedade e estranhamente as amigas sabiam bem qual era a casa, que até então achavam que estava vazia.

Bateram na porta e um "mordomo" abriu e as recebeu. O hall era lindo. 

— Por aqui senhoras.

Chegaram numa outra sala que dava para uma festa. UM TREMENDO BACANAL 

Com pessoas nuas e máscaras.

As duas novamente se entreolharam. Nesse momento internamente os olhos de consuelo brilharam, porque já tinha tempo... né meus queridos.

Enfim, foram levados para uma outra sala e lá sentado na poltrona estava o cliente final.

 Seu Aristides. 78 anos. Marido de Leonor. Comandava a festa, aliás as redes de festas. 

MOMENTO CHOQUE NÍVEL DRAMA DE FILME INDIANO.

Passado a semana depois do ocorrido, as amigas se reencontram. Trocam-se as figurinhas. Tudo como deveria ser. Nos afastamos e vimos apenas duas senhoras amigas.


Esse segundo foi um exercício de 15minutos de escrever o que se vê, no meu caso escrevi o que vi pela janela/o que estava fazendo:

Da minha janela vejo: um pé de acerola carregada; a rua vazia; o lixo do lado de fora esperando o lixeiro passar; luzes acesas das casas e os gatos da rua esperando a vizinha passar pra colocar a comida pra eles.

Vejo a mudança de tempo acontecendo, as nuvens chegando e o calor indo embora com o vento forte e fresco.

As folhas balançam e os morcegos saem pra explorar. Cachorros latindo e criança chorando, é recém nascida e a gente sabe, porque tem um chorinho diferente.

Choro de quem está se acostumando com o mundo novo.

Cheiro de fumaça de folha queimando, porque tem vizinhos que são sem noção?

Ao mesmo tempo que irrita, traz também uma lembrança de infância em que as quartas à noite era mais movimentadas na minha rua com criança correndo. Era vários piques: pique esconde, pique pega e pique bandeira.

Vôlei, corda, casinha e corrida.

Em muito e ao mesmo tempo tudo muda. Por exemplo:

Quando o lixeiro passar não haverá mais lixo. Quando o fogo parar de queimar só restam as cinzas e essas já vão ter voado com o vento, que leva as folhas e as nuvens para outro lugar.

Em minutos ou horas, você escolhe. A minha rua não será mais a mesma eo que eu via da janela já vai ser outra vista. Talvez com um céu mais limpo, talvez sem o choro do neném e os gatos voltam a se esconder por aí.

Também pode ser que nesses minutos eu tenha mudado, ideias, olhar, pensamento, cabeça.

talvez e mesmo assim não será eterno o que continua o mesmo são as grades da minha janela.





Com minhas baquetas toco a mesa, cadeira, coxa, ar, caderno, almofada.

Tudo para aprender a tocar um reggae town safado na bateria.


sábado, 28 de setembro de 2024

 Olá! Vim mais ou menos correndo pra escrever uma possivel crônica ou historinha que sonhei. Será que consigo?

Inspirada pelo documentário de Fernanda Young veio essa micro história:


Clara já não sabia mais o que fazer com tanto amor criado, uma vida inteira de romance e ralcionamento criada somente em sua cabeça, já que a pessoa em questão está comprometida.

Que raiva! Foi devagar demais ou a pessoa não notou os sinais e se notou não quis.

Em sua cabeça ela lembrou de uma frase que leu nessas publicações de Rede Social "a pessoa quando quer ele te coloca na vida dela".

E agora? 

Agora era tarde. De tão apaixonada ela passava os dias pensando de como seria a vida dela se estivesse com essa pessoa.

Era sorrisinhos, beijinhos, flores (flores que ela nunca recebeu de relacionamento nenhum, apenas de seus pais), cartinhas ou bilhetinhos carinhosos, apelidinhos, abraços, beijos e sexo caloroso.

O que fazer com esse mundo já criado?

A realidade de quando se gosta de alguem que não está a disposição é triste. Quando se cria uma realidade dessas é como se rompesse um relacionamento, é triste só de um lado, a dor é muito silênciosa. Você diz internamente: Estou terminando com você. Você imaginação da minha cabeça.

Clara pensava consigo mesma: "O que fazer com esse vazio?"

"Viver, talvez?"

Fim.


O texto confesso que mudou muito, mas a essência da reflexão do gostar de alguem que é indisponível tá ai.Confesso que o texto dos meus sonhos era muito mais intenso e chocante, mas é só sonho e talvez por isso lembrar seja tão bom.


Estou de férias e talvez a instensidade de textos e histórias aumentem. Estarei levando meus caderninhos e escrevendo mais.

Uma reclamação: comprei um um pauzinho de palo santo, tem anos, estou queimando e nada do cheiro gostoso da madeira. Acho que me venderam uma madeira comum banhada numa essência de palo santo.

Beijos queridos leitores.

sábado, 21 de setembro de 2024

 Oi, sou eu de novo.

Alguma novidade do seu lado?

Do meu só existe micro crises de ansiedade, mas até isso já não é novidade.

Já também não deve ser novidade de eu estar me sentindo perdida na vida.

Incrivel como a cabeça da gente muda muito em alguns dias.

Corrigindo aqui o que postei anteriormente o blog nasceu no mes de novembro e não dezembro.

Faz sentido ele ter esse ar do signo de escorpião.

Misterioso.

Estou revendo LadyBird e parei na metade não que não goste, mas porque me faz sentir muita coisa.

Ando sentindo muito nesses dias. Se eu tirar a carta da torre não me admiraria.

Muita coisa em mim sente que precisa mudar.

Muita coisa eu preciso mudar.

É morrer pra renascer de novo.

Eu quero minhas férias, eu quero o silêncio, eu quero voltar pra mim.

"Palavra é prata, silêncio é ouro"

Eu preciso recuar e dar uns passos para trás e recalcular a rota.

Reclamar, não vai me fazer andar.

O fazer de pouquinho em pouquinho sim.

Repito pra mim essas frases todas e mesmo assim sem êxito. Sem movimento. Por que eu tenho essa dificuldade? Por que eu travo?

Cade a coragem?

Acho que nasci covarde, talvez morra covarde.

vou tirar um jogo de cartas, vou consultar os búzios... mas pra mim a resposta, a maior culpada sou eu mesma.

cansada

careta

carente

me acho péssima...

Talvez seja a TPM.

Fim.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

 Setembro? Setembro.

Rápido essa passagem de tempo.

Em dezembro desse ano vai fazer 10 desse blog, blog que criei como muleta pra me ajudar no meu vício crônico de postar no Facebook. Na época era só pra ficar 99 dias e fiquei mais de 1 ano sem entrar no Facebook.

Faz também 10 anos do caminhar para o meu sonho, o que era esse sonho? Trabalhar na empresa que hoje eu trabalho.

Meu cérebro anda pedindo muito as férias, pois vem ae muita virada em minha vida no sentido profissional e tem muito medo da minha parte.

Ao mesmo tempo a série que trabalhei está sendo indicada ao emmy e muitos amigos compartilhando fotos e mensagens bonitas, que fazem a gente amolecer o que o capitalismo endureceu.


Eu não sou a mesma pessoa de há 10 anos atrás e sabe lá Deus o que serei daqui a 10 anos.


Hoje queria falar de realização de sonhos e concretização.

Eu realizei um grande sonho e gostaria muito de parar de me autossabotar para realizar outros sonhos. Ir a Londres é um desses...


Realizar sonho não é uma tarefa fácil e nunca é e a maioria das vezes a gente nem realiza.


Viver é, em suma maioria: cruel, feroz e sujo.

Eu fico feliz de pelo menos poder concretizar um, eu quero muito poder alcançar outros sonhos. Mas esse texto... eu não quero que seja um pedido ou uma frustração do que não realizei.


Acho que quero agradecer muito ao universo e as boas almas por conspirarem muito ao meu favor.

Quero agradecer ao meu eu do passado, pela coragem e esforço.

Esforço esse que hoje anda consumido pelo cansaço.

A vida é feita de paradoxos e encontros.


Reclamo de muita coisa do trabalho, muita mesmo e nem é pouca, mas não largaria o osso tão fácil.


Hoje, me sinto pequena e covarde perante a vida e escolhas.

Quero alcançar novos voos e experiências, mas me seguro muito no que ja tenho com medo de perder o pouco que conquistei e de fracassar.



fracasso...


Que bom que nessa caminha encontrei gente querida e amiga.


fim.



sábado, 24 de agosto de 2024

Hoje estou muito escritora! Mas só queria lembrar da minha resolução que fiz em fevereiro:

1- estudar colorização para audiovisual

2- terminar de ler os 4 livros que eu mesma comecei

3- morar sozinha

4- juntar dinheiro

5- conseguir um aumento de renda

Adivinhem... só consegui cumprir pouquíssimos itens. termineir de ler 1 dos livros que comecei e emendei em um outro que já acabei.

Como a gente sabe que eu não consegui cumprir, eu vou fazer uma retrospectiva de coisas legais que não estavam na lista, mas que bom que eu fiz:

- consegui perder peso e meus niveis de colesterol/açúcar/ etc estão normalizando.sai de obesidade para sobrepeso!

- estou aprendendo a tocar bateria, que era um dos meus sonhos! E eu amo demais!

- ainda vai acontecer, porque o show é em novembro: verei uma banda que curto muito o som Keane!E vai ser delicioso saber que esse ano - 20 anos depois verei essa banda ao vivo! Também fui pra vários shows maneiros com amigos.

-comprei peças novas pra melhorar o desempenho do meu computador

- vi uma quantidade de filmes interessante e li livros também, mesmo não que não tenha terminado alguns (isso minha gente, pra uma vida adulta as vezes é bem dificil de fazer)

- estou me apaixonando de novo?

- me inscrevi para um concurso e espero muito passar, porque gostaria muito de melhorar minha vida - ainda mais esse que tem a área que mais gosto. 

A vida é realmente louca...


 Assuntos e brigas aleatórios no Xwitter, fake news espalhadas a rodo, crise humanitárias ao redor do mundo, guerras...

Explosão! Explosões!

Passada minha TPM sinto que ela me deixou mais carente emocionalmente.

O mundo está acabando e eu não tenho ninguém.

Queria eu conseguir gostar de quem gosta de mim - essa situação é o ápice do senso comum da humanidade. Não há 1 ser humano sequer (acredito eu) que não tenha feito essa pergunta e se ainda não fez uma dia irá fazer.

Com uma semana em que a carência emocional estava no talo relembrei que, às vezes, o amor se manifesta em outras coisas além do romântico.

Então vou contar aqui uma histórinha ou algumas (vai de acordo com a minha memória)de amor com outras palavras.

Começando aqui, com a história da minha amiga e a irmã dela.

Bem, dia das mães estava chegando e a pequena Hylda* (nome alterado pra preservar a integridade de minha amiga já que esse blog ébem caótico)voltando...

Dia das mães estava chegando e Hylda de apenas 4 anos e sua irmãzinha de 2 estavam querendo fazer uma surpresa pra sua mamãe.

E ae chegou o dia, elas queriam fazer um café-da manhã surpresa. As duas resolveram acordar muuuuuuuuuuuuito cedo e de fininho sem acordar os pais sairam pra comprar as coisinhas com o dinheiro que elas estavam juntando e alguns trocadinhos que estavam na bolsa da mãe.

Foram as duas pequenas, bem bonitas à padaria que era uns 2 quarteirões de distância de casa e com uma rua principal beeeeem movimentada.

Quando sua mãe acordou sentiu que a casa estava silênciosa demais, eis que ela descobre que as duas filhas tinham saido. Portão aberto! Procura, procura e... quando ela vai pra rua ela observa ao longe as filhas com o pão quentinho, o queijinho e o presuntinho. As filhas felizes correndo pra entregar e fazer o café-da-manhã surpresa!

Fim.

Crianças, não façam isso!

Embora perigoso eu achei uma das histórias de amor mais legais: tem amor, tem aventura e um pouco de suspense se você olhar pela ótica da mãe.

Eu juro que tinha mais uma...

mas esqueci.

então fique com essa breve história de amor.




sábado, 3 de agosto de 2024

 

Caminhada.

Resolvi fazer uma caminhada pelo valão e no caminho pensei:"Ao invés de andar uma linha reta, como sempre faço, eu poderia ir andando pelas ruas diferentes das que eu ando normalmente". 

Então eu fiz assim, cheguei no cruzamento atravesse a rua e fui reto analisando as ruas "Essa aqui eu pego muito, porque é caminho pra casa da minha tia.", não demorou muito e eu entrei na segunda rua. Vi casas bem feias, vi outras bem bonitas e uma que olhava e pensava: "a pessoa que construiu essa casa sabia do bairro em que morava", pois o andar da casa já começava com 1 metro de altura, e meu bairro é danado pra encher no período de chuvas.

Ao final da rua, voltei a pensar em qual seria minha próxima escolha, mas naquela quadra todas as ruas já eram mais comuns. Então resolvi entrar na rua de uma amiga minha. Passei pela casa dela e lembrei dos avós dela, já falecidos, e dos morangos que ela tinha no canteirinho dela. Uma casa bonita.

Chegando ao final, já com a sminhas costas doendo, porque estava um tempo sem alongar, vejo que estavam fechando uma via que é quase uma principal para fazer festa junina.

Cheguei perto da minha escola, onde estudei da quinta até a oitava série. Virei na rua que antigamente era um mercadinho que se tinha o nome de "Pepe Legal" onde eu e meus amigos comprávamos doces e biscoitos. Hoje é misto de loja de peças e salão de beleza.

Eu nunca na vida, que eu me lembre, entrei nessa rua. Tinha uma casinha que eu achei que poderia ser perfeita pra minha mãe, só teria é claro, que passar por uma reforma.

A casa tinha um jardim da frente, que daria pra ser fácil uma hortinha, garagem e nos fundos um quintal grande com gramado. Serio, uma graça, porem bastante mal-cuidada por causa do dono.

Subi mais um pouco, cheguei numa principal. Onde tem uma sorveteria de um lado e correios do outro. 
Virei a direita segui em frente e virei novamente a direita.

Nessa rua um rapaz me parou pra perguntar se tinha algum terreiro de candoblé. Eu falei que não conhecia e segui meu caminho.

Virei e na esquina era a casa do ex da minha irmã. Na frente tinha um apartamento que antigamente tinha um jardim bonitinho. Hoje tá só o pó da rabiola. 

Virei a direita cheguei na Padaria do Osvaldo. Lugar onde minha mãe trabalhou e até eu fiz uns bicos lá. Em frente a padaria tinha um prediozinho, que antigamente era um SENAI, depois virou escola, depois virou alguma coisa da antiga CEDAE e por fim virou uma corregedoria do bairro vizinho.

Ao lado tinha um Parcão - "Chuchu se estivesse vivia iria amar brincar nesse lugar". Cheguei na pracinha lembrei de quando levava minha cachorra pra passear.

Fui direto e vi que já estava perto de casa, resolvi comprar pão numa outra padaria. Entrei na rua que é vizinha da minha. Nela vi que destruiram várias casas. Uma virou restaurante, outras depósitos.

Passei em frente a uma casa com design modernista, juro que se algo acontecesse a essa casa iria ficar bastante triste. Ela é bem bonita e diferente.

Passei em frente ao melhor lugar do meu bairro no dia de São Cosme e Damião. Nossa, pensa num eventão... a pessoa distribuia doce, brinquedo, bolo e tinha música... uma verdadeira festa para as crianças e para os Santos.

Andei mais um pouco, cheguei novamente ao valão, caminhei, caminhei... e cheguei na padaria. Comprei 2 pães frânces e 1 pão doce. Vi a cavaca que estava vendo lá e lembrei do meu avô.

Voltei pra casa.

Vi minha vó conversando com a vizinha. Entreguei o pão pra ela e subi...

Fiz café, comi o pão, liguei o computador e estou aqui escrevendo para vocês.


sábado, 8 de junho de 2024

CRISES FAMILIARES, FADIGA MENTAL E RAIVA...
Esse é só um resumo do que aconteceu nessa semana doideira.
Para começar uma apresentação minha no trabalho foi bem péssima, mas foi feito.
Minha vó está com problema no ouvido então TODO dia eu tenho que acordade cedo para colocar o remédio.
Houve também um breve desintendimento no grupo da família. Reclamação da inércia dos meus tios de arrumarem uma cuidadora, briga dequam vai ou não limpar o quintal... no final, como meti os pés pelas mãos, no mais alto ápice da minha ação fiz um anuncio procurando cuidadora (pra nada, pois primeiramente depende da escolha dos filhos) como castigo tive que ficar 48h esperando pra excluir o anuncio  e ainda responder as pessoas sobre o término da vaga (o que pra mim foi o mais triste).
Minha mãe mexeu nas minhas coisas (o que não é nenhuma novidade) derrubou as minhas coisas e colocou de qualquer jeito - perguntei onde estava meu boneco e ela não respondeu, falei para ela procurar, porque queria de volta e nada (eu odeio de verdade quando ela faz isso, de achar que não deve fazer nada mesmo estando errada) - na raiva e força do ódio falei que jogarias as coisas dela dentro do ármario se ela não dissesse e adivinham?
Ela não disse e eu tirei as coisas do ármario.
Ela começou a chorar, porque se sentiu desrespeitada pelo relicário dela tá no chão.
Estamos sem se falar até hoje (e pra mim tanto faz), mas o que está na minha cabeça é o choro dela e ela falar que se sentiu desrespeitada...
Nossa, quase falei "bem-vinda ao meu mundo". Lembro até hoje dela queimando meu all star, jogando minhas roupas na rua pra catar, teve uma vez que ela jogou meu tablet no chão e pisou de arrastar (não era de tela era uma dessas de desenho, que por causa disso está arranhada até hoje), de quando ela esfregou minha cara na merda do meu cachorro...
Enfim... eu não fiz nem 1/10 do que ela fez comigo em vida. Na minha cabeça ela esqueceu que não sou mais criança e que agora eu posso revidar as ações dela.
Acho certo o que fiz? Não, mas estou cansada de estar NA MINHA CASA (Porque eu também ajudo na conta) e não ter 1min de respeito e paz.
Eu quero até tirar ela da minha conta do spotify de ranço. Mas vou ver...
É cansativo você não ter um lugar onde se sinta seguro, tranquilo... um lugar pra se ter PAZ.
Eu vi um apartamento vendo numa outra rua... e eu gostaria muito mesmo de comprar.
Espero um dia conseguir ter uma casa minha e viajar para Londres.
Fiquem com esse desabafo num sábado de manhã.

queria deixar minha reclamação de não conseguir editar o texto para colocar o fundo colorido nesse post! - melhore blogspot!

quinta-feira, 25 de abril de 2024

 Cabeça fresca e olhar novo.

Quem eu era há 10 anos atrás?

Chegamos em mais um outono no Rio de Janeiro. onde aqui no Brasil dá uma vontade imensa de viver.

Os dias ficam mais agradáveis - se eu pudesse abraçaria o outono!

Viajei brevemente ao meu passado embalada na trilha sonora de uma das minhas fossas amorosas - a musica: adeus você do Los Hermanos.

O cenário era: eu desempregada fazendo bicos numa padaria atendendo os clientes, fazendo curso de eletrotécnica e vendo se conseguiria entrar mais uma vez num curso de animação.

Nessa altura do campeonato eu ainda não tinha superado, que meu crush assumiu o namoro e estava na bad. 

Via filmes ghibli (foi nessa época que vi pela primeira vez "túmulo dos vagalumes" - primeira e última -  e "porco rosso"); "My fair lady" com a audrey hepburn, porque precisava levantar o animo - cantava junto "I could dance all night".

Foi o ano que mais escutei o album "Bloco do eu sozinho" - se eu tivesse um spotify pra contabilizar.



hoje tive terapia. foi legal.



quarta-feira, 27 de março de 2024

 Estou deprê hoje, fui uma merda no meu trabalho.

não ando pra lugar nenhum e sinto que muita coisa está por um fio e que a qualquer momento tudo vai desmoronar.

Não aprendo nada novo, não faço nada novo, não consigo resolver problemas.

Não sei o que fazer.

Fico incomodada com minha própria inércia das coisas.

Fiquei triste da última consulta por lembrar que hoje não faço mais nada que eu goste.

Eu desenhava, eu escrevia historinhas e poesias.

Parece que resumo a minha vida a trabalhar e jogar, jogar joguinhos que simulam a vida.

Nem os livros que peguei eu estou lendo.


O que faço da minha vida?



segunda-feira, 11 de março de 2024

 Não queria dizer a verdade, mas já trazendo algo que intrinsecamente todo mundo já sabe é que boas histórias precisam de diversidade.

Apenas isso!

Trazendo novidades sobre essa minha vidinha esse mês foi meu aniversário e eu posso dizer que ele foi o mais abalado que tive em toda minha vida (jovem-adulta). Eu amei comemorar cada dia com amigos queridos e isso me fez me sentir melhor já que eu estava muito insegura e me sentindo muito inquerida.

Como sempre, minha mãe fazendo o meu inferno astral torna-se real nessa vida, me trouxe um jabuti. Pra quê? Eu me pergunto até hoje, mas achei um dono que está cuidando dela.

E cara ESTÁ MUITO DIFÍCIL DE JUNTAR GRANA!

E eu tô cansada de não ver minha vida andar.

Mas é de passinho em passinho.

Hoje fez 9 meses que a mão da minha amiga faleceu e ainda por cima era o niver dele.

Que ela esteja em paz. <3


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

 Podemos dizer que o ano finalmente começou e que meu 2023 foi concluído.
Em algum lugar eu escrevi que uma das metas era tocar em bloco, pois bem, ontem toquei num bloco no final de um carnaval.

Foi uma experiência maneira, apareceram alguns amigos, toquei na chuva, quase vi um barraco e me fantasiei.

Mas... acho que não é para mim. Eu acho que estou ficando cada dia mais desgostosa da vida, mais cansada, mais irritada com todos e comigo mesma. Me sinto insuportável.

Talvez de tanto chamar os outros de insuportável eu mesma esteja me tornando amarga.

Viver o presente para uma cabeça que pensa muito é bastante complicado.

Espero que um dia eu voltei aqui e releia essa lista para o inicio desse ano:


1- estudar colorização para audiovisual

2- terminar de ler os 4 livros que eu mesma comecei

3- morar sozinha

4- juntar dinheiro

5- conseguir um aumento de renda



Lista pequena, mas muito trabalhosa!

Para Isa do futuro próximo desejo toda a persistência do mundo, muita sorte e FOCO!



------ veio um moço aqui consertar o registro do chuveiro e falou que conheceu meu avô e disse que ele era um artista, o unico pedreiro que fazia o chão de caquinho.-----



domingo, 21 de janeiro de 2024

  Estava arrumando meu armário, evento esse que acontece 2 vezes em cada ano e geralmente é dividido em partes, porque sou uma grande colecionadora das minhas vidas passadas.

Encontrei um livro que ganhei da minha professora de espanhol no meu ensino médio, que por sinal ela era a autora.

Eu me lembro de ver a bio dela na abinha do livro, aquela abinha que também serve pra marcar a página, sabe?

E eu pensei como seria a minha caso escrevesse um livro. E quando eu li eu vi uma outra pessoa, uma pessoa formada em arquitetura e com mestrado nas melhores faculdades (Eita! Como sonha!)e que dizia que escrevia o livro de lembrando da minha adolescencia (detalhe: eu ainda estava nessa fase). Enfim tudo sonhos e suposições de uma pessoa que eu gostaria de ser.

Lembrei que atualmente tenho muita dificuldade de me descrever para Bios, escrever sobre mim sempre foi muito dificil, porque eu até agora só tenho uma gradução e um monte de cursos. E eu não me acho uma pessoa com grandes feitos interessantes...

É muito doido que o meu EU do passado é totalmente diferente do meu EU presente. E não sei nem se esse passado se orgulharia de mim, porque eu sei que minhas expectativas sobre minha vida eram bem altas.

Queria e ainda quero muita coisa, mas nem tudo sei que consiguirei ver nessa vida.

Tenho coisas guardadas desde que me entendo por gente é como se eu tivesse o museu da minha própria vida. Onde eu consigo visitar as várias pessoas que já fui e que me formaram pra ser esser que vos fala - às vezes disfuncional? às vezes disfuncional, mas estamos aqui -

Espero que vocês consigam olhar pro seu passado sem remorso e com leveza e graça. E que consigam fazer suas BIOs sem dificuldade.