domingo, 18 de dezembro de 2022

 Coisas que ultimamente tem sido muito dificeis pra mim, alias COISA: ficar calada.
Sério não consigo mais ficar calada, falo alto, brinco, xingo reclamo...

E uma neura que se implatou é: TALVEZ EU PERCA O EMPREGO POR CAUSA DISSO.

Talvez não por isso, mas qnd se brinca demais e erra o calculo é certo de dar errado.

E tipo por mais que eu preste a atenção faço errado.

É uma doideira estar num projeto como o C@*(0

que tudo muda que tudo tem alteração.

vou até rever o que fiz de errado.

Enfim, fiquem com essa...


terça-feira, 13 de dezembro de 2022

 Eu não posso negar, que em toda minha vida (até o momento) eu tive o que quis. E não estou falando de coisas dadas com facilidade, assim de mão beijada. Estou falando de batalhar mesmo pra ter o que se quer, pra trabalhar com o que se gosta, pra estar num estúdio onde vc admira.

Eu sempre gostei de animação, surgiu um curso e eu fiz.

Sou fã do Copa Studio, estudei e tô trabalhando.

Não foi fácil chegar onde cheguei e vejo que tenho muito o que percorrer. Mas queria desabafar que as vezes, só às vezes sabe... (um mimo da vida por mês), queria não precisar batalhar o dobro e mesmo assim não ser nem considerada uma profissional fora da curva, uma pessoa que se destaca.

Tô escrevendo isso, porque encontrei um grupo de pessoas jovens falando de animação com animo e brilho nos olhos, percebi que essa "alegria" morreu em mim... e sinto falta de sentir isso. De ter o que gostar ou de ter algo que você goste que te faça brilhar os olhos.

Eu não ruim sabe... mas gostaria de um refresh de poder ter tempo pra me dedicar a outros projetos, outros hobbies. Queria ser reconhecida, pra ganhar salários mais decentes. Não quero ser assistente a vida toda.

Eu quero tanta coisa... mas sei que fazer tudo é humanamente impossível.

Tem dias que eu me canso de ter que socializar de segunda a sexta durante 8h ou as vezes 10h se contar trajeto.

Eu quero 1 ano sabático para conhecer os países que sempre quis visitar. Pra poder renovar a alma. Pra poder sentir a vida e ver que ela ta sendo bem vivida.

Eu tô cansada...

Sinto falta de gostar de yoga... mas até isso me enche o saco.

Eu sou uma nova pessoa. 

Que não se reconhece mais, que não se lembra mais de nenhum momento bom...

Que não sabe fazer com o depois que subiu mais um degrau e que acha que não atende mais nada.

Acho que vou tentar voltar a escrever aqui com mais frequência e reler alguns posts passados. (uma pena ver que o youtube retirou muita coisa)



domingo, 27 de novembro de 2022

Ontem, dia 26 de novembro de 2022, faleceu meu avô Roque Luís Lopes aos 89 anos.
Fiquei querendo mt escrever alguma coisa sobre esse dia, mas confesso que instagram, twitter ou facebook não seriam legais.
Queria escrever, não só para lembrar da data de sua partida, mas para desabafar e relembrar o que sei dele.
A história da minha família por parte de pai é mt embolada e cheio de problemas, fora minha memória não ser mt boa...
Enfim...
Meu avô nasceu em 5 de janeiro de 1933 (mas não sei se foi aqui no Rio ou em Minas).
Ele gostava muito de cinema e um dia me contou de qnd era menino e que o cinema era looonge (da época que as cadeiras aindam eram de madeira), como eravde familia humilde ele só tinha um sapato e qnd ia ao cinema tirava o sapato pra não estragar e qnd chegava perto limpava o pé numa poça pra voltar a calça-los.
Meu avô gostava mt de Mazzaropi (mt mesmo sabia de todas as falas).
Na juventude tinha o apelido de "boca rica", pq a mãe dele trocou alguns dentes originais por dentes de ouro.
Outra coisa curiosa do meu avô é q ele tb foi tipo uma barbie profissões e a mais doida foi qnd deram uma arma pra ele e assim nasceu o Roque detetive.(eu morro de rir com esse relato)
Diz meu avô que conheceu Getúlio Vargas quando era criança e Juscelino tb e que participou da guerra (eu não sei qual, mas ele dizia que foi)
Meu avô já me esqueceu no bicheiro e qnd foi voltar pra me buscar, o bicheiro para dar uma lição nele me escondeu.
Meu avô jogava muita carta e sueca então... o cara arrebentava, minha irmã que fazia dubla com ele teve que aprender a ser boa na marra.
Foi meu avô que me levou nas primeiras semanas de aula no Heitor Lira.
Confesso que ficava com o coração apertado de ver aquele velhinho indo pra casa sozinho.
Na adolescência gostava muito de saber sobre a historia do Brasil pelos olhos dele, de saber como era, uma pena eu não lembrar de quase nada.
Meu avô conhecia o Dicró e se emocionava mt com a música do "vovô" e confesso que essa música ecoa mt na minha cabeça.
Era defensor dos netos, ainda mais quando minha mãe danava de bater na gente.
Sempre tinha uns trocadinhos pra dar pros netos.
Sempre brincou, aprontou e fazia piadas de duplo sentido nos churrascos de família.
Tinha o cafézinho mais famoso de todo o bairro.
Ele e minha vó eram um exemplo de casal (embora eu achei alguns pontos dos relacionamento deles bem toxicos)
Eu amo muito esse velhinho.
Pra mim ele viveria pra sempre e seria eterno.
Gostaria de poder lembrar de muito mais coisas pra por aqui.
E gostaria mt de nunca esquecer a sua vozinha.
Voltando sobre o jogo do bicho o mesmo falou que era pra usar o numero da gaveta dele pra jogar.
Meu avô sempre fez piada com a morte.
De falar pra mim que ia se mudar prum lugar tranquilo e que os vizinhos não fazem barulho e logo em seguida apontava pro cemiterio de irajá.
Outra vez, minha tia contou, que ele subiu na mesa de ping pong e fingiu de morto, mndou chamar minha tia, que coitada já ficou impressionada com a situação.
Vou sentir faltas das suas  piadocas "pq o boi baba? Pq não sabe cuspir".
E quando ele contava histórias com assombrações? Lembro que ele já deu um susto em uma.
Se houver outra vida espero que você seja cineasta vô. Pra contar histórias e pra estar perto de um mundo que vc sempre admirou.
Eu desejo que sua passagem tenha sido na paz e que tenha e que continue recebendo nosso amor, pq esse amor eu tenho certeza que vai muito além de qualquer vida que a gente tiver.
Agradeço por tudo vô desde os trocadinhos até suas histórias. 
Boa viagem e até breve.


sábado, 29 de janeiro de 2022

O assunto de hoje é: Voltar a fazer o que se gosta.

Estou há mais ou menos uns 7 anos, sem desenhar ou estudar desenho. Por causa do desânimo, autoestima baixa, crises de ansiedade, preguiça/cansaço e autocobrança. E é/foi muito triste pra mim parar de desenhar, porque era através do desenho onde eu esvaziava minha mente dos problemas, relaxava e expulsava todos os demônios através de tirinhas ou ilustrações.

Graças a minha mente ansiosa + sociedade em que vivemos, desenhar ao longo do tempo virou um estorvo. Era frustração por não conseguir a chegar "num traço perfeito" ou desejado. Era não conseguir pensar ou reunir ideias para criar uma ilustração. Era o desanimo por nunca chegar lá e o tempo estar correndo muito pra ter um traço foda para trabalhar com isso, fora né os desânimos da vida pessoal que contribuiam para os constantes bloqueios.

Um dia desses passei no shopping e comprei o livro "Onde está Wally?" e vários quadrinhos. Qnd abri o livro do Wally bateu um quentinho em mim, era como se eu tivesse lembrado do porque eu desenhava.
Eu amava demais essa mundo cheio de detalhes engraçados, desenho onde a gente pode se perder.
Bateu a vontade de desenhar, mesmo sem ter muito jeito. Bateu a vontade de criar um mundinho.

E ae caro leitor você pergunta: E ai você desenhou? Começou algo?
Reposta: Não.

Existe um muro de ansiedade e cansaço que faz esse começar dificil, fora o medo de ficar feio, de ser ridiculo...

Desenho era uma parte minha, que eu perdi e fazer esse encontro acontecer tá sendo dificil.
Confesso que escrevendo aqui tá me dando um pouco de força de tirar meu sketch book do armário e esboçar alguma coisa.
Talvez eu faça...


segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

 Ano novo de novo.
Feliz 2022 para quem ainda lê esse blog esquisito. Espero que esse ano tenha muita coisa boa como: 

Saída do Bolsonaro com direito a prisão e tudo que temos direito;

Dinheiro no bolso, com muita oportunidade de emprego e freela para todos;

Saúde e vacina;

Viagens e comida na mesa (principalmente comida, me deixa muito triste saber que tem gente no Brasil passando fome e na "fila do osso" é desumano demais);

Clareza mental e sabedoria a todos que estão no poder do mundo (não está sendo fácil ver o planeta morrer e ainda ter que lidar com o avanço da extrema-direita);

Eu tenho muito o que desejar, mas vou deixar esses aqui.