quarta-feira, 10 de outubro de 2018

De museu incendiado à eleições pegando fogo. Onde um candidato que defende claramente a violência e o preconceito teve mais votos. Onde o mundo todo está de olho no Brasil e pra essa onda fascista em que as pessoas que seguem esse candidato não querem enxergar.
Falam nas redes que:

  • O Papa é comunista por não compactuar com a tortura;
  • O Economist é comunista porque não concorda com o plano de governo;
  • O Roger Waters é comunista porque ele mesmo não entendeu a mensagem da música que ele escreveu e outros
Enquanto isso lemos nos jornais mortes bastante violentas causadas por preconceito e intolerância. De segundo a segundo. Ao mesmo tempo fake news se espalhando como água nas casas de várias pessoas.
A gente vê que o país falhou na educação quando hoje vemos pessoas falando que o Nazismo era de esquerda. Quando vemos que a pessoa não conhece a história do seu país e passa a idolatrar um dos maiores torturadores no período da ditadura. Alias, negam que houve uma ditadura. Não aprenderam com o passado.
É muita desinformação e a cada segundo que passa mais polarizado nós ficamos. 
É lastimável ter que escolher o partido menos pior, porque o outro é fascista e sem propostas concretas além de incitar a violência. 

O pai do quadrinista Art Spielgelman, o que fez Maus, já dizia: "Talvez precisamos de um outro Holocausto ainda maior" e você sabe por quê? Porque não aprendemos e refletimos de fato nossa história. Não levamos à sério. Não punimos. Então esse é o resultado de quando você negligencia a história. É o resultado do Brasil.

Isso é só um desabafo com o que vejo na minha timeline e no meu cotidiano.